O Ex-Aluno
Tobias e Brey
Em uma cidade, uma turma do 8º ano, estava comentando sobre histórias e derrepente, a coordenadora da escola entra na sala para contar a triste história sobre um menino que acabara de sair da escola, ninguém sabia o paradeiro do aluno, então a coordenadora começou:
Estava no fim da 3ª semana de aula, a turma toda estavam conversando, enquanto o aluno estava quieto desenhando um tubo de papel enrolado com algum tipo de droga dentro, era um cigarro, a coordenadora dizendo que seus responsáveis estavam o esperando, então ele arrumou seu material e se foi embora, foi a ultima vez que ele foi visto pela turma.
Uma semana depois, seus colegas começam a dizer que ele havia morrido, mas é claro, só de brincadeira, mal eles podiam saber que o que eles falaram era a pura verdade. Logo que acabou-se o bimestre, a coordenadora novamente entra na sala e, com uma cara muito triste, fala que o ex-aluno, faleceu, a turma ficou chocada, uma pessoa quase desmaiou, mas a verdade foi dita. O sinal tocou, era hora do intervalo, a turma do 8º ano tinha perdido um aluno, então, alguns arruaceiros, nem se importando com a morte do colega, começaram a dizer que a sala era amaldiçoada, logo depois, alguns alunos sugeriram chamar um exorcista, mas a idéia foi rejeitada.
Por causa disso, alguns alunos ficaram com medo, um ou dois foram pra outra escola, mas o que ficaram sofreram as consequências, a partir daquele dia, muitos começaram a ter vários pesadelos, os alunos que disseram que a sala era amaldiçoada, também tiveram medo.
Um mês depois, entrou um aluno chamado Roger, todos já haviam esquecido-se do falecido aluno, ele dizia falar com os espíritos e todos acharam Roger muito legal.
Em um certo dia, houve uma festa da professora de matemática na sala do 8º ano, no meio da festa, as luzes começaram a piscar, alunos começaram a sumir e os únicos que sobraram era do 8º ano, começaram a comentar sobre o acontecido, quando as luzes voltaram, eles ouviram um barulho e olharam para o quadro-negro, o giz estava desenhando algo, então, os alunos se assustaram ao ver que o giz tinha desenhado um cigarro, rapidamente, todos estavam falando do ex-aluno que havia morrido.
Logo, os alunos lembraram que Roger dizia falar com espíritos, eles o empurraram até o centro da sala para falar com o espírito do ex-aluno, e Roger, com muito medo, perguntou ao espírito como ele teria morrido.
Todos ficaram em silencio, Roger colocou uma vela e a acendeu e novamente fez a pergunta, segundos depois surge o fantasma do ex-aluno, com roupas esfarrapadas, um chapéu antigo e com uma mascara cobrindo a metade esquerda de seu rosto.
De acordo com Roger, o espírito usa essa máscara por que houve um acidente com ele, ele e seus amigos estavam brincando com bombinhas e uma delas acertou seu rosto, a máscara cobre a parte da pele que foi queimada. Roger pergunta como ele morreu, o fantasma do ex-aluno disse que quando estava indo embora da escola com seus pais, um caminhão de gasolina bateu com eles á 10m de sua casa.
Então o fantasma disse que seu espírito está preso na escola e os alunos têm que fazer um ritual para libertá-lo. Roger da uma sugestão a eles:
- Na sexta feira, todos nós vamos dormir na escola, à meia noite, vamos ao local do acidente farei um ritual e ele se libertará.
Chegou o dia, eles todos foram para a escola com uma roupa estampada com a foto do menino. Na meia noite da sexta feira 13, eles estavam fazendo o ritual quando todos ficam em desespero, eu, meu amigo Tobias e meu amigo Gabriel Brey acordamos na escola, cheios de sangue e os outros nunca mais foram vistos. __________________________________________________________
O Ateneu
Mayara e Padilha
O relógio marcava três horas da tarde, e eu estava muito ansioso esperando o meu cliente desta tarde. Desde manhã eu estava me preparando, tomei banho, comi (ovos com bacon) e reguei as minha plantas que estavam alojadas em deslumbrantes vasos, que me resultou em um humor efetivo. Meus colegas de faculdade dizem, em conversas propagadas, que possuo hábitos estranhos.
Às quatro horas eu já começava a suar, depois, tirei meu paletó para esperar meu cliente. E então, tocou a campainha:
- Boa tarde, senhor!- nós nos cumprimentamos com um aperto de mão, o qual me doeu os dedos.
-O prazer é meu de estar aqui! O senhor pode me convidar para sentar?- disse o meu cliente em tom imperativo.
-Por aqui, com sua licença! – não me assustei com sua voz, pois também sempre fui meio “durão”.
-Vamos começar logo as apresentações, pois na ligação que me fez, não compreendi nada!- disse depois de sentar-se.
-Claro, claro! Severino Borges, detetive particular, a seu dispor. Tenho 39 anos, sou paulista e cobro 95 reais por dia de investigação- acrescentei e logo percebi que o homem estava com uma sobrancelha levantada igual ao meu pai.
- Me chame de Sr. T. tenho 61 anos e sou mineiro. Vou pagar seus 95 reais diários, porém terá que investigar o mistério de um Ateneu, que pegou fogo, ocorreu durante o século XX. Só sei destas informações e preciso que descubra como ocorreu este incêndio.
- Digamos que o senhor foi bem objetivo! Gosto disso, agora, diga por que me escolheu?
- Na verdade, eu selecionei os detetives particulares através dos classificados, e escolhi em vaso, e sorteei o seu nome. –disse e eu fiquei impressionado com a resposta deste homem, e depois disso foi-se embora, sem se despedir, o que foi um claro sinal de que nos veríamos novamente.
* * *
Após o “cômico episódio, fui-me embora” para a biblioteca do congresso nacional. Para procurar pistas sobre o incêndio:
-Boa tarde minha senhora! Gostaria de ver a seção de livros sobre o Ateneu. E se possível a seção de jornais antigos.
-A seção sobre o Ateneu é no corredor 18 e os jornais antigos no corredor 15
Sai correndo e fui direto ao corredor 18 onde encontrei um senhor muito velho de uns 50 anos. Vi que ele estava olhando a seção sobre Ateneu, então resolvi puxar assunto a fim de descobrir mais:
-Olá! – o senhor parecia nem ter ouvido – Sobre o que o senhor está lendo?
Desta vez parece que consegui chamar sua atenção:
-Sobre um mistério, sabe, quando eu era mais jovem era um policial, porém sempre tive muito interesse sobre mistérios. Esse por acaso, nunca consegui descobrir...
-Que mistério seria esse? –ligo o gravador discretamente.
-Nos anos de minha juventude, o detetive que acompanhava o caso era um conhecido meu, e ele me contou sobre esse mistério.
-E por acaso seria sobre o Ateneu?
-Como você sabe disso? Onde você viu sobre isso?
-O senhor está nessa seção então pensei que seria sobre esse assunto... –respondi com a maior voz de inocência possível- O que aconteceu?
-Bem, deixe me lembrar os detalhes. Cabeça de gente velha como a minha... Resumindo... Um certo colégio pegou fogo e a policia nunca chegou a descobrir o culpado. Foi posto fogo no Ateneu , não foi por acaso, sabe, acho que o cretino devia ter um bom motivo. Muitas pessoas morreram... Inclusive ele, eu acho.
-“Ele” quem é ele?
-Meu caro rapaz, acho que tem um bom motivo pra querer saber tanto sobre o caso, não?
-Não... É só que eu li sobre o caso em um jornal da época... –fiquei apreensivo, será que ele teria acreditado? –E eu também sempre gostei muito de mistérios...
-Hum, sei... Bem se esse é o caso, tudo bem! Pois não teve muita divulgação, a policia não queria admitir que não o resolveu.
-Mas, me desculpe, o senhor está sendo muito gentil, como posso agradecer?
-Olha... Eu queria um favor seu...
-Sobre o que?
-Meu caro jovem... Sei somar dois mais dois! Junte as perguntas que me fez, com o seu distintivo! Teremos um jovem detetive falando sobre o caso do Ateneu.
Meu estômago despencou. Como pude ter sido tão burro?! Entrar em uma biblioteca com meu distintivo a mostra. Depois de um longo tempo o senhor falou:
-Não precisa ficar assim! Você é um bom detetive, não é o tal de Severino Boldogue?
-Severino Borges!
-É isso, eu li sobre você! Um ótimo detetive, e imagino que esteja pesquisando sobre o caso do Ateneu, certo?!
-Bom, sim. Meu cliente me pediu para pesquisar sobre o caso, e só sei sobre um Ateneu que pegou fogo no século XX.
-Posso saber quem é o seu cliente?
-Bom, prefiro não citar nomes! É antiético...
-As vezes eu conheço e posso te ajudar
-É o senhor T. conhece?
-Senhor T. , Senhor T. Ele por acaso é o faxineiro da praça?
-Não senhor, não é não
-Então não conheço...mas por que ele se interessaria por este caso tanto tempo depois?
- Isso eu não sei dizer! Só faço o que meus clientes me pedem. As vezes algum parente dele morreu no acidente...
- Bom talvez... mas você só sabe isso sobre o assunto? Bom, para um detetive como você Senhor Buldogue é muito pouco!
- Meu nome é Borges e eu sei que é pouca informação, mas o senhor pode me ajudar, não?
-Bom também não sei de muita coisa...o que sei praticamente lhe contei,mas tem uma coisa que acho que não devo falar...
-Por favor! Sou um detetive e se descobrir o furo do mistério, prometo que lhe darei parte dos créditos!
-Bom não sei se estou convencido...digamos apenas que tenho meus suspeitos sobre o caso. Mas agora estou atrasado para um compromisso muito importante.
-Tudo bem, o senhor me ajudou muito mas poderia me dar seu telefone, e qualquer dia, sei lá, podíamos tomar um café e conversar melhor...
- Ok! Aqui meu telefone -e me entregou um papel com o numero- ligue e marcaremos um horário!
- Ah, e a propósito, qual é seu nome?
- Meu nome é Romeu Cabral da Penha, mas pode me chamar só de Romeu, então ate mais ver! Estou realmente atrasado!
-Ate logo seu Romeu! Espero vê-lo em breve!
Com a cabeça a mil, voltei correndo para meu escritório, onde liguei para o Sr. T e deixá-lo a par de tudo. Voltaria na manha seguinte à biblioteca para mais informações.
-Alô? Aqui é o detetive Severino gostaria de falar com o senhor T, ele esta?
-Um momento por favor –falou uma voz feminina, alguns instante depois o Sr.T repobdeu- Alo? Sr. Borges?Aconteceu algo?
- Senhor T, descobri algumas informações importantes se o senhor puder passar aqui mais tarde poderemos conversar!
-Certo em quarenta minutos estarei ai! Espero que sejam boas noticias!
* * *
Em quarenta minutos, Sr. T chegou e eu contei tudo de importante que tinha ocorrido nesta tarde ( não vi necessidade de contar-lhe sobre o meu pequeno descuido )
- ......então é isso Sr.T!
- Me diga, uma coisa, você encontrou o local que um dia pertenceu ao Ateneu?
-Não ninguém, nem se quer publicou alguma nota sobre o tal incêndio. O que é muito estranho também da parte do Romeu, de não querer me dizer...
- Você não disse que tinha um horário marcado para falar com ele?
Neste instante eu pedi licença, e corri para um taxi, e em quinze minutos eu já estava na Amauri Street, aqui onde nos havíamos marcado.
-Ola, seu Romeu, hã ... você esta bem?
Ele estava pálido, e começou apertar meus braços sendo que seus dedos estavam vermelhos
- O que houve com você?
-Eu sei, eu sabia, sabe rapaz eu não sou tão burro quanto você pensa?! Foi ele... foi ele, desde o começo... quanto aquela besteira de vasos!
Nesse momento eu tinha pensado em ligar para o SAMU e ver o que eles diriam, em vez disso, eu disse:
- Preste atenção homem! Se acalme, e agora me diga o por que de tanta neura, captou? –minha voz firme conseguiu acalmá-lo .
- Vou te levar ao suspeito que eu penso ser o mais provável.
-Perfeito! Então vamos...
-Não, vou te passar o endereço e somente isso!
-Tudo bem, me passe então – após pegar o endereço de uma vila simples no centro da cidade, eu o fiz prometer que tudo estaria bem, e o levei para a casa.
* * *
Cheguei ao edifício Dalpasguale, o local indicado. Um edifício muito alto e familiar.“Boa tarde! –gritei.
- Os barulhos sempre me incomodaram, já o silencio sempre foi seu pior pesadelo, não é mesmo, Severino?
-Como assim? –me virei e quase passei dessa para melhor, me depararei com o Sr.T, que estava ciente do meu pior medo: o silêncio.
- Sr....Sr.T?
- Pode me chamar de pai.
* * *
Depois da cena ridícula de dois marmanjos chorando, e de Thiago Borges ter me contado que tudo isso foi uma farsa:
- E então, penso que tenho muito para te dizer...
_ Não precisa, eu tenho algo para te dizer...
- Eu também...
-Te amo!
Depois de uma longa conversa sobre minha infância, fui procurar Romeu, para ele me contar a sua versão da historia!
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A batalha das trevas
Vinicius e João Pedro
Era uma noite de assustar até fantasma, as casas trancadas e as pessoas dormindo ou tentando. Era meia noite, o thriller estava a solta, os lobos uivavam e as arvores balançavam suavemente. Um jovem passava por ali. De repente sentiu que estava sendo seguido, mas achou impossível, pois não havia ninguém na rua àquela hora achava ele. De repente sentiu um sopro frio como se alguém tivesse assoprado bem perto dele, virou-se imediatamente, mas não havia ninguém. O jovem assustado foi correndo para casa, mas para sua surpresa a porta estava arrebentada. O jovem com medo pensou na hora em ligar para a polícia, mas quando colocou a mão no bolso não achava seu celular. Pensou que tivesse deixado caído, mas não achou, quando se levantou conseguia ver pela luz do poste que atrás dele tinha a sombra de alguém. Uma gota de suor escorre pelo seu rosto, suas mãos tremem, queria correr, mas suas pernas não o obedeciam, então ele ouviu que a pessoa atrás dele começou a se dirigir até ele por trás. O jovem via que ele era alto, quando a pessoa se aproximou o suficiente, parou inclinou a cabeça e falou no seu ouvido:
- Você vai morrer
O garoto cerrou os punhos e virou um soco na cara do homem, mas parece que chegou atrasado, pois o homem já tinha desviado de seu soco e lhe empurrado no chão, o homem se aproximou e falou:
-Você acha que tem alguma chance contra mim, você não sabe com quem está lidando.
O garoto perplexo fala:
-Não tenho medo de você
-Mas deveria ter
Nesse momento enquanto o homem se afasta, o menino desmaia.
No outro dia bem cedo, o menino ficou pensando no que tinha acontecido:
-Será que foi sonho?
Sendo sonho ou não o menino resolve ir para casa. Dentro de casa começa ter alucinações sobre o acontecimento de ontem, e resolve investigar sobre o assunto. Enquanto investiga sobre atividades sobrenaturais descobre que a cidade já foi vitima- segundo alguns -de uma criatura que atacava as pessoas e depois as matava. Ele também descobre que algumas pessoas se revoltaram e decidiram acabar com isso, elas se juntaram e foram até a floresta onde estava acontecendo os desaparecimentos. De repente elas foram atacadas por uma criatura enorme. Tiros soaram de um lado para o outro fogo passava de um lado para o outro até alguns que sobraram resolveram fugir. Quando perguntados o que tinha acontecido disseram que foram atacados por uma criatura muito rápida e muito forte e que suas armas de fogo pareciam armas de brinquedo contra ele.
Nessa mesma noite ouviram-se gritos por toda a cidade, as casas foram invadidas pela mesma criatura descrita pelos revolucionários. As pessoas eram mortas e a tal criatura fugia sem ninguém ver. O jovem sabendo o que era a criatura saiu para enfrentá-la, mas quando saiu de casa viu as casas totalmente destruídas e sangue por toda parte. De repente viu um vulto passando pela sua frente e parando atrás dele, a história se repetia uma gota de suor escorre pelo seu rosto, suas mãos tremem, mas não de medo e sim de raiva, suas pernas se fincam no chão, ele se vira e lá esta ele um vampiro grande e forte, ele prepara sua cruz e sua água benta, o vampiro fecha as mãos e solta as asas, os dois dão um berro e partem para o ataque.
FIM